A cidade com fama de hospitaleira (além de ser conhecida pela festa da vaquejada) reforçou pra eu a idéia de aproximação com a comunidade que o pintar na rua proporciona;
Quando as cores começavam a aparecer na parede surgiram também as pessoas dizendo o que interpretavam na pintura; “escorpião, pato, dinossauro, tubarão, tudo isso numa coisa só, etc” e ofertando o que eu precisasse para me sentir bem (coisa do nosso povo memo; “quer comer? quer beber? precisa escada?”).
Mais que qualquer interpretação, a aproximação que essa prática proporciona com a comunidade, ouvindo e contando histórias, rindo, brincando, bebendo e comendo juntos é o que vale o role, recarrega as energias boas e abre a mente pra outro tipo de luta, aquela que se usa como armas o sorriso, carinho, simpatia, respeito.
Contato com pessoas como Dona Dega me traz a memória de um tempo que não vivi e a ótima energia que emociona com simplicidade e delicadeza pra continuar acreditando que vale o dia-a-dia por algo melhor pra nós.
Terminando de ler o livro Suor de Jorge Amado, ouvindo Colher de Pau de Zeca Pagodinho e o disco da banda O Terreiro, junto as recordações do role em Serrinha... parece tudo um caldeirão só.
Axé Bahia
Vou comentar aqui...porque fui convidado pra ir...mas com vai três seções de TATTOO pra fazer, tive que garantir meu feijão..mas sorte ai!
ResponderExcluirBigod Sluts Lee e Questão...só cachaça