Em um post anterior, eu dizia sobre os tons terrosos de minha paleta atual e o chão que piso. Lembrei que foi por essa experiência de errar pelo país, morando temporariamente em diferentes cidades desde 2009, que vivenciei a Ceilândia - DF. Foi precisamente nas quebradas do Sol Nascente, que essa paleta principiou com intensidade empírica na minha pintura. Naquele momento eu circulava pela cidade constatando a paisagem de terra, ferro e carne, que tanto me impactou em Branco sai, preto fica; filme de Adirley Queirós. Creio que foi pelos passos que levantavam poeira ou temiam o tombo na lama escorregadia, que essa paisagem me percorreu dos olhos aos calcanhares e, junto ao chamado do espírito, resultou nessa primeira pintura usando tons amarronzados e metálicos.
1
e 3 - Pintura acrílica sobre papel, 28 x 21 cm, sem título (id. A073), 2017;
2,
4 e 5 - Fotos que fiz nas ruas do Sol Nascente, bairro da Ceilândia – DF, em
2017;
6
- Retalho de papel com manuscrito “viver para ter o que contar”;
7
- Caderno de viagem, aberto em página dupla produzida com colagens de materiais
gráficos recolhidos nas ruas do DF, contendo imagem do filme Branco sai, preto
fica;
8
- Fala do personagem de Branco sai, preto fica;
9
- Cena de Mato seco em chamas, filme de Adirley Queirós e Joana Pimenta;
10
- Canhoto de ingresso de cinema.
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19/07/2023
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